quinta-feira, 7 de janeiro de 2010


Me perco no silêncio
mergulhando minhas dúvidas no abismo do meu mistério
Vou com um pé e o outro fica fazendo base....
até me decidir se o pé que foi recua ou o de âncora parte

Me encontro dentro de um furacão
e com a mesma rapidez que me toco, parto
e continuo rodando
no eixo, sem rumo

Me atraco ao mais sólido que me cerca
para me manter seguro
e agora que a tempestade passou
me vejo preso a uma base insólita
que pode cair a qualquer momento


Será que nos reencontramos durante a queda?

Nenhum comentário: