quarta-feira, 27 de maio de 2009

Entre o não fazer drama e não ter vontade de rir

Sem a menor pretensão abrimos o pano para participar de mais uma esquete;
Mas era tão boa que acabou virando uma cena e tanto, depois a transformamos numa peça, num curta e que infelizmente não chegou a virar longa; Por incrível que pareça não por problemas financeiros, mas por divergirem as ambições artísticas dos atores.
Ela achou que o que tinha já era suficiente, igualmente razoável a outros papéis que já fizera e não quis dar uma outra chance ao ator que por ansiedade errou o movimento de uma cena a estragando por completo – ele assume; Enquanto ainda vê a possibilidade de fazerem a produção mais grandiosa de suas vidas. Mas os argumentos e nem as emoções contidas não são suficientes e ela fecha o pano, ele tenta continuar sozinho na esperança que ela volte, e até que acontece dela gravar mais algumas pequenas cenas mas em seguida volta a fechar o pano. Já em casa mas sempre pensando na possibilidade do filme, fica sabendo que sua grande parceira já começa a ensaiar outra peça e por mais que não queira, ele chora!

E tenta através de catarses se acostumar que sua grande parceira será daqui pra frente apenas uma colega de trabalho e que para vê-la, tê-la, terá que ser público ao invés de ser palco.

E sonha com o dia em que os dois já grandes estrelas possam retomar sua história e acabar de gravar com um final feliz tudo que começaram!

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